O exemplo do contrário
Ah, uma boa ação… como é difícil ver uma hoje em dia.
E honestidade então, pior.
Cansado de ver notícias de mensalões do PT e do PSDB, cartel do transporte público, helicópteros do pó, entre outras patifarias?
Então, vai aí algo inusitado, que, naturalmente, não vai à tela da TV.
Ocorreu um fato no RS, onde um agente de segurança viu um envelope cheinho de dinheiro e duas faturas para pagamento. Aí, quando você lê uma situação dessa, pode até pensar (dentro de um pensamento bem coxinha, reaça, sensocomunóide): “ah, segurança… vai embolsar e gastar o dinheiro”. Pois é, se pensou isso, te digo, não embolsou, não, mas gastou… pagou as contas que venciam naquela data.
Não contente, ainda compartilhou o fato no Facebook… e um compartilhamento após o outro, a “dona das faturas” recebeu, enfim, a notícia e ficou feliz da vida.
A cidadã abençoada nem tinha se dado conta da perda dos boletos de imediato, mas já havia perdido as esperanças de reaver o dinheiro e de pagar a dívida. Não teve o dinheiro de volta… obviamente bem gasto nas contas que ela mesma pagaria.
Só quem é honesto sabe como é boa a sensação de fazer as coisas do jeito certo, principalmente em um país como o nosso, onde, infelizmente, é comum vermos gente com muito mais “cargo” que um mero segurança afanar nosso dinheiro. Vimos que honestidade não vem com diploma.
Este cidadão pode até não ter notado, mas ele fez um favor ao Brasil, deu o exemplo de como ser no dia a dia, onde a frase “achado não é roubado” está demodê.
Questione-se (envergonhe-se ou não): quantas vezes você foi desonesto com alguém, mesmo notando a coisa errada? Uma conta de bar, um troco errado, o não pagamento a um amigo ou devolução daquela chave de fenda? Pense nisso.