Escolha de vida

Eu quero fazer, da vida, uma maravilha!

servido por: Pablo Soares

Ainda era uma criança quando assisti “Os Caçadores da Arca Perdida” pela primeira vez… (pensando bem, ainda sou!)

Fiquei maravilhado com as aventuras daquele arqueólogo, que lutava contra o mal e viajava o mundo inteiro. Claro, quis ser arqueólogo na mesma hora! Não para lutar com bandidos, mas, sim, para viajar o mundo em busca de aventuras e lugares exóticos!

Mas logo desisti da carreira de arqueólogo, quando descobri que não usaria um chicote para trabalhar e que ficaria mais tempo pesquisando dentro de uma biblioteca do que viajando…

Então mudei o foco: em vez de lutar contra o mal, poderia ficar apenas com a parte das viagens! E poderia fazer isso sem precisar me tornar arqueólogo!!

Com o passar das primaveras, a paixão por lugares novos só aumentava… o desconhecido vinha sempre recheado de descobertas maravilhosas! E, hoje, viajar se tornou não apenas uma paixão, como a realização de uma vida.

Não existe, para mim, nada mais engrandecedor, revigorante e excitante do que estar em contato com culturas diferentes, pessoas diferentes, idiomas diferentes e maravilhas sem fim! Nada derruba mais preconceitos, me torna mais humano e mantém aquela criança sonhadora viva e alegre dentro de mim, do que uma nova viagem!

E como um eterno aprendiz, quanto mais eu descubro nessas aventuras, mais conheço a mim mesmo e mais desejo aprender, numa sede insaciável de iluminação e energia. Ser sempre melhor do que antes. E nessas viagens, encontrei o sentido da minha vida: ser feliz e fazer os outros felizes. E viver sem ter a vergonha disso. Como se diz, sabiamente, por aí: a felicidade é o caminho e, não, o destino final.

“Onde quer que você vá, vá com todo o coração”… lida com displicência, parece uma daquelas frases que vem naqueles biscoitos da sorte ou no horóscopo do dia. Mas viver esse sentimento tem uma verdade toda especial.

E compartilhar é parte fundamental desse processo. Querendo levar um pouco do que vi e aprendi por aí, montei esse pequeno vídeo, embalado por uma trilha sonora magistral, que ouvi, pela primeira vez, ainda nos primórdios de minha finada carreira de arqueólogo. Não preciso me exibir como forma de autoafirmação… muito longe disso. Sou adepto do bom e velho “felicidade compartilhada, é felicidade em dobro”. Antes de tudo, sou um contador de histórias. Espero que, por meio de minhas andanças por aí, tenha levado algo de relevante para alguém, em algum momento. Talvez o simples fato de que fiz tal coisa ou estive em tal lugar, leve alegria às pessoas. E quem sabe inspiração? Afinal, como já disse o mestre Gonzaguinha, “somos nós que fazemos a vida”…

E assim, com a vontade de fazer a vida acontecer, eu me tornei meu sonho!

Salve Simpatia!