Blz, Renascimento…
Depois de um problema com a distribuição, as primeiras publicações da DC Rebirth (Renascimento aqui, no Brasil) começaram a chegar nas bancas do Rio de Janeiro…
Então…
A primeira edição do Super é bacana. O roteiro das duas aventuras é intimista. Peter Tomasi escolheu um caminho curioso e interessante, em vez de cair direto no épico, algo que seria esperado no retorno do velho Homem de Aço. Tenta uma abordagem diferente e até que se sai bem! Tem vários momentos legais…
A primeira história é ilustrada por Doug Mahnke. Ele sempre foi um desenhista de impacto, com ótimas cenas de ação e isso acaba sendo muito bem explorado nas recordações da luta contra Apocalipse. Eu curto o traço Mahnke, pena ter tido uma arte final tão ruim…
Patrick Gleason assume o lápis na segunda história e é muito foda! Só as páginas iniciais já valem uma resenha…
E duas cenas ficaram particularmente assustadoras. O que é foda se pensarmos que elas devem ser vistas pelos olhos de uma criança…
A edição é bonita e com um preço exagerado! A Panini escutou um pedido antigo dos leitores e tascou o papel LWC em todas as mensais. Das três histórias em 68 páginas que o volume anterior costumava ter, passamos para 52 páginas e uma história a menos… com uma economia de 10 centavos!
Para quem é da época dos formatinhos, essa “gourmetização” incomoda e parece desnecessária. Mas, se é saída para fazer os leitores voltarem a focar nas mensais e não apenas nos encadernados, está valendo…
Enfim…
O Superman – que vale – voltou e é pai! Peter Tomasi e Patrick Gleason são uma das melhores duplas criativas em atividade nas HQs mainstream americanas. Arrebentaram com a Tropa dos Lanternas, mandaram muito bem com a dupla dinâmica. O que será que eles vão fazer ao colocar as mãos no maior herói de todos?