Um só golpe…
One-Punch Man chegou na Netflix! A adaptação animada de uma webcomics, que se tornou uma febre no Japão e que está sendo lançada – na versão impressa – em terras brasileiras pela Panini Comics, está no serviço de streaming com a primeira temporada completa.
One-Punch Man conta a história de Saitama, que – após decidir se tornar um herói – treinou tanto, que perdeu os cabelos e se tornou tão poderoso, que é capaz de vencer qualquer batalha com apenas um golpe. O que lhe trouxe uma vida super-heroica, sem grandes desafios e, por conta disso, vem sofrendo com tédio e depressão…
Confesso que não li o mangá que deu origem à animação, apesar de ter achado a premissa interessante pra caramba. Mas não resisti à estreia na Netflix, assisti ao piloto da série… e como me diverti! O protagonista é carismático demais e o primeiro episódio explora muito bem o tédio de ser invencível. Monstros gigantes e bizarros, das mais diversas origens e causando uma destruição de nível apocalíptico, são derrotados da forma mais banal.
E Saitama é um herói tão simples e, justamente por isso, consegue ser extremamente carismático.
A qualidade da animação é ótima! Trabalha muito bem o estilo em função da narrativa… em alguns momentos de ação, conforme a batalha se torna mais brutal, os personagens vão ficando cada vez mais distorcidos e rasurados. Assim como os ângulos de câmera, progressivamente ousados.
A série é violenta ao extremo: cabeças e outras partes do corpo explodem a cada golpe de Saitama, mas é tudo feito de forma tão banal pelo protagonista, que o banho de sangue acaba nem se destacando.
Os 24 minutos do episódio piloto passaram que eu nem notei… e essa é uma característica importante de um bom entretenimento, sem dúvida! Só não segui numa maratona da série por conta do tempo. Mas, em breve, farei!
Como uma ótima sátira ao Superman e aos colegas superpoderosos dos comics americanos, e também a personagens como Goku – além de outros dos mangás e dos animes japoneses –, Saitama se destaca e explora o lado ridículo dos Supers.
Nunca li nada do mangá, mas confesso que a adaptação me deixou bem curioso.