Resenha

25 Anos de Image Comics – Saga

servido por: Vitor Leobons

Um dos títulos mais premiados da Image Comics atualmente!

Uma aventura espacial!

Uma história de amor!

Uma série sobre paternidade!

Totalmente inusitada, surpreendente e recheada de personagens bizarros!

É Star Wars, Game of Thrones, O Senhor dos Anéis, Romeu e Julieta… no mesmo pacote! Mas, ao mesmo tempo, completamente diferente de cada um desses títulos citados.

Isso é Saga!

Então…

Lembram que, depois de um começo polêmico, com lindos desenhos e péssimas histórias, a Image Comics foi se reinventando, mudando o perfil… certo?

Hoje, boa parte das melhores, mais originais e inventivas histórias em quadrinhos, que estão sendo publicadas, levam o grande I na capa.

E Saga é uma das principais representantes!

O volume original da HQ, criada por Brian K. Vaughan, foi lançado – aqui – em 2014, pela Devir, reunindo as seis primeiras edições da série.

E, cara… Vaughan escreve demais!

Os diálogos e o desenvolvimento de personagens são tão naturais… parece fácil fazer o que ele criou.

E tudo tão complexo e bizarro, mas – ao mesmo tempo – muito natural e mundano, que não dá para definir…

Eu acho impossível, para quem já teve um relacionamento, não entender a reação dos protagonistas ao cliffhanger no final do encadernado, que é simples e – ao mesmo tempo – tenso, hilário… deixa a curiosidade lá em cima!

Só o roteiro desse primeiro encadernado já faria com que essa HQ fosse uma das melhores, mas:

1. Fiona Staples desenha direitinho (o traço dela não me empolgou, mas é melhor que muito desenhista rabiscando para Marvel e DC Comics atualmente)…

2. Primeiro trabalho do Vaughan (Y: O Último Homem, Ex Machina e as melhores temporadas de Lost) lançado – em capa dura – aqui no Brasil…

3. A edição da Devir é bonitona!

Para os atuais leitores gourmet é um prato cheio.

Enfim… vale muito a pena! Difícil explicar Saga, mas podemos dizer que é uma space opera pós-moderna… da melhor qualidade!

A HQ parece ter caído no gosto dos leitores brasileiros e já teve cinco volumes lançados por aqui. Infelizmente, abandonei a publicação depois do primeiro encadernado, mas – pelo prazer sentido ao relê-lo – esse é um erro que precisa ser corrigido o quanto antes…