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O caça-níquel do futebol virtual

servido por: Cauê Teixeira

Chegou a época em que fãs – dos games de futebol – ficam com os pobres corações divididos.

Pro Evolution Soccer e FIFA são os maiores rivais pela preferência popular em todas as plataformas: PS4, PS3, Xbox 360, Xbox One… até no Nintendo Switch.

E todo ano, eles lançam versões atualizadas dos jogos… chegou o momento de aposentar PES e FIFA 17 para aproveitar as novidades de 2018.

Mas, afinal, vale a pena?

Temos dois pontos importantes: preços e diversão. Na minha opinião, a melhor parte do futebol virtual é jogar online com os amigos.

Quando as novas versões chegam, as antigas são realmente abandonadas por todos. Então, acaba o ponto maior de diversão.

Segundo: o preço… as novas versões chegam por R$190,00. Pagar esse preço todo ano é complicado.

Todos os fãs reclamam, mas compram.

Eu joguei a versão demo de PES e FIFA 18… uma evolução muito pequena.

Graficamente, FIFA não mudou quase nada, o maior avanço foi no modo jornada. A saga do jogador Alex Hunter ganhou outra temporada: você pode controlá-lo, ficar de olho na carreira dele… e, agora, até customizar esse atleta. No começo dessa opção, você joga uma partida em um campo dentro duma favela carioca, isso é muito legal.

Já Pro Evolution Soccer está com o gráfico muito realista, bonito. Esse jogo ficou mais lento, tentando ficar mais realista em relação ao futebol, mas ainda parece bastante artificial na jogabilidade. Não deixa de ser divertido, é extremamente fácil chegar ao gol adversário para finalizar. No FIFA, as partidas são mais disputadas, isso acaba irritando jogadores novatos. Ponto positivo do PES: os estádios e times brasileiros como Corinthians e Flamengo.

A qualidade dos jogos é indiscutível… questão de gosto escolher entre um ou outro.

O que deve ser discutido é se vale a pena – todo ano – investir quase 200 reais no mesmo jogo, com pequenas alterações, que não valem o preço final.

A melhor solução seria liberar, anualmente, uma DLC (aquele pacote com extras e melhorias no game) num preço mais justo (R$50,60).

E lançar a mídia física quando realmente o jogo tiver uma mudança significativa, fato que não acontece faz tempo.