Rumo à Guerra Infinita

Os Vingadores

servido por: Vitor Leobons

Foda!

Pronto, já falei o que precisava ser dito sobre esse filme.








OK! Vou falar mais um tiquinho…

Cara… eu estava tão no hype com esse filme, que eu sabia a música do Nine Inch Nails que embalava o primeiro trailer.

Eu estava tão no hype, que larguei o trabalho para assistir ao filme na primeira sessão.

Estava tão no hype, que acabei indo ao cinema mais uma vez… só no primeiro fim de semana.

Enfim…

E como é bom poder dizer que toda a expectativa foi correspondida com louvor! Quando Joss Whedon foi anunciado, eu não coloquei muita fé… mesmo tendo escrito uma das melhores histórias dos X-Men em anos, ele não me parecia ser o nome de peso que um filme como esse pedia. Que idiota eu fui! Whedon conduziu com maestria o processo e nos entregou um espetáculo narrativo e visual, que só não vai conquistar quem estiver com muita má vontade!

Todos os heróis têm espaço. Joss Whedon mantém o mesmo conceito que reuniu a equipe – originalmente – nos quadrinhos, mas adaptado à realidade que tem em mãos. Ele não se apressa, não busca caminhos fáceis, sabe dosar o drama com a aventura e o humor. Exagerado no instante certo, contido na hora h. É um espetáculo visual e, ainda assim, é um filme de personagens. Como parece ter virado “regra”, depois do primeiro Transformers, de Michael Bay, o longa tem um clímax alucinado, de 40 minutos, que destrói tudo. Mas aquele plano-sequência de mentira é um respiro bem-vindo entre toda a ação. E, mesmo sem perder o ritmo, Whedon consegue incluir bons momentos intimistas, acompanhados de cenas que fazem o público vibrar no cinema.

Enfim…

Eu poderia ficar escrevendo por horas sobre Os Vingadores. Falando a respeito da trilha, dos efeitos especiais – que nos deram Aeroporta-aviões e recriaram uma Nova Iorque inteira no final do filme –, da química entre os atores, da decupagem, da edição, etc. Mas, sinceramente? É um longa que você precisa assistir e, não, ler!

O primeiro Superman, dirigido por Richard Donner, mostrou como os filmes de super-heróis deveriam funcionar. Soube dosar o realismo e o escapismo, desenvolvia os personagens sem pressa e, ao mesmo tempo, nunca deixava – de lado – o espetáculo visual. Misturando um elenco de atores consagrados com iniciantes, criou algumas regras… anos depois, o Sam Raimi as seguiu nos dois primeiros longas com o Homem-Aranha e Kevin Feige também obedeceu a cartilha, ao construir o Universo Cinematográfico da Marvel. Os Vingadores, de Joss Whedon, é o ápice desse projeto e cria um novo manual, já que inclui novas possibilidades ao “gênero” e eleva o nível do jogo.

Filmão-pipoca para o espectador normal. Filmaço para explodir a cabeça do fã de quadrinhos.

É um marco! Sem exageros! O sucesso de Os Vingadores ligou o alerta vermelho em Hollywood e fez com que todos os estúdios buscassem um universo compartilhado. E, junto, o filme criou uma nova leva de fãs de super-heróis e leitores desses personagens!

Como eu disse lá no começo: foda!