Instituto do governo informa que errou ao divulgar pesquisa sobre estupros (jura??)

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do governo federal (é uma bagunça mesmo!!), informou, na sexta-feira (dia 04 de abril), que errou ao divulgar, na semana passada, a pesquisa segundo a qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com a frase “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. De acordo com o instituto, o percentual correto é 26%.

Na nova versão, 70% discordam.

Já tenho que fazer algumas observações. A diferença é gritante! Não tem margem de erro que justifique! Aí o que leva um institutozinho desse, UMA SEMANA DEPOIS, a se retratar? Repercussão negativa?? Protestos?? Pressão do governo??

Tô revoltado nível máximo! Por que uma semana depois??? Quanto tempo você precisa para rever um resultado tão absurdo como esse??? Será que estava errado mesmo???

Ou será que a repercussão negativa, os protestos (que foram muitos, não faltou mulher querendo se exibir na internet!), a pressão do próprio governo não fizeram o institutozinho mentir sobre o resultado para acalmar os ânimos??????

Porque algo assim não era para ser divulgado! É melhor ficar quieto e rasgar essa pesquisa!

Mas o cidadão achou que ia dar retorno para o institutozinho e divulgou. Tomou!!!

O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, o cientista social Rafael Guerreiro Osório, pediu exoneração assim que o erro foi constatado, informou o instituto. Osório ingressou no Ipea em 1999 e é autor de estudos sobre mobilidade social, desigualdade e pobreza.

Aí está o sr. Ipea, ou melhor, o sr. margem de erro muito lá pra cima. Sem querer crucificá-lo, mas ele pisou feio na bola. Estuprou a pesquisa, literalmente!

A pesquisa, divulgada com erro, é intitulada “Tolerância social à violência contra as mulheres” e teve ampla repercussão. A presidente Dilma Rousseff chegou a comentar no Twitter. Com base nos dados da pesquisa, ela disse que o país tem “muito o que avançar no combate à violência contra a mulher”.

Ah, Dilma, jura??? Precisou de algo assim para você perceber isso??????

Em razão da pesquisa, a jornalista Nana Queiroz, de Brasília, lançou um protesto chamado “Eu não mereço ser estuprada”, que se espalhou pelas redes sociais, com fotos de mulheres e homens reproduzindo a frase em fotos pessoais. Pelo Twitter, ela disse que foi ameaçada de estupro devido à repercussão da campanha e recebeu a solidariedade de Dilma. A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, também aderiu à campanha e publicou uma foto com os dizeres “as mulheres não merecem ser estupradas”.

Respeito a Nana Queiroz, lançou algo inteligente. Parabéns!! E tem o apoio dessa organização!! E a Dilma se aproveitando mais uma vez!! Vergonhoso!!!!!!

Quanto à senhora, Eleonora… por favor! Com tanta experiência, ficar se expondo assim??? Dá um tempo!

E a todas que aproveitaram para mostrar o corpinho… parabéns! Transformaram um assunto sério numa palhaçada!! Jornalista se exibindo sem roupa atrás de uma folha de papel, onde estava escrito “não mereço ser estuprada” foi o fim da linha. A shownalista deve estar bem orgulhosa dos seguidores dela!!!

Segundo o Ipea, a pesquisa ouviu 3.810 pessoas, entre maio e junho do ano passado, em 212 cidades. Do total de entrevistados, 66,5% são mulheres.

Em nota divulgada, o instituto pede desculpa e informa que “o erro relevante” foi motivado por uma troca de gráficos, que inverteu resultados de duas das questões – “mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar” e “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

Troca de gráficos é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi!!!!

“Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias”, diz o texto da nota.

Valor inesperado? Ficaram surpresos, jura?? Tá de sacanagem, né???

Apesar do erro, a nota do Ipea afirma que as conclusões gerais da pesquisa “continuam válidas”. “Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres”, afirmou o instituto.

Quem vai acreditar no Ipea agora??? Atenção nas próximas estatísticas!!!

Errata da pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres”

Os percentuais corretos destas duas questões são os seguintes:

Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar:
42,7% concordam totalmente
22,4% concordam parcialmente
01,9% são neutros
24,0% discordam totalmente
08,4% discordam parcialmente

Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas:
13,2% concordam totalmente
12,8% concordam parcialmente
03,4% são neutros
58,4% discordam totalmente
11,6% discordam parcialmente