Felicidade x Mídia
Gostaria de saber quando deixamos, de lado, a ideia de sermos felizes para consumir, fervorosamente, tudo o que a mídia nos traz. Em que ocasião, em que momento, em que época o deus da felicidade virou coadjuvante do deus do consumo?
Não estou fazendo apologia contra o consumo, mas tentando entender a filosofia que nos apoderamos, como se isto fosse a nossa única tábua de salvação.
Para sermos felizes hoje, precisamos ser: bombado como o cara da novela e magra como aquela atriz, que só tem 25 anos.
Temos que vestir as tais roupas, temos que consumir aquela famosa marca de margarina, dirigir aquele carro e, depois de dois anos, tudo muda novamente… e lá vamos nós atrás, mais uma vez: do novo corpo, do novo carro, do novo cabelo da moda e assim por diante, porque se não tivermos tudo isto, não seremos felizes.
Aí está o X da questão, tudo isto é bom de se ter, mas isto não pode ser o peso da balança.
Porque se fecharmos os olhos por alguns minutos e nos recordarmos dos momentos em que fomos, realmente, felizes…
Viu? A felicidade não está em coisas… nem em regras impostas à nós, a felicidade está no momento em que, simplesmente, vivemos, sem nos preocupar em atingir metas, que, aliás, não são nossas.