O que – realmente – as mulheres querem?
Há mais de cem anos, o pai da psicanálise – Sigmund Freud – já questionava. Se nem ele conseguiu responder, imagina nós, reles mortais.
Entender a cabeça feminina é entender o mundo. Complicada e perfeitinha, ela pode ser a mulher de fases ou até a Amélia, a mulher de verdade. Coisa de doido. Os anos passaram… agora, ela não é mais submissa ao homem ou a religião. Muitas sufragetes quebraram o pau com a polícia para ver a mulherada votando e conquistando diretos iguais. Nos anos 60, sutiãs foram queimados. Hoje, tem até a Marcha das Vadias (uma enorme baboseira). Elas venceram. São independentes, escolhem os parceiros, votam e podem se tornar até líderes dos respectivos países.
Idealizadas nos tempos românticos, a mulher quebrou a redoma de vidro. Ela deixou de ser apenas a causa do desespero do poeta.
Elas mudaram tanto… olha, até a famosa TPM se tornou um diferencial. Uma mulher, nesse estado, pode se tornar outra, tipo Ruth e Raquel.
Adão foi expulso do paraíso após a curiosa Eva comer o fruto proibido. Será que ela estava menstruada? Judeus ortodoxos não tocam em mulheres nesse estado, por as considerarem impuras. A TPM é um enorme mistério para o homem. Nós somos lineares… as mulheres, não. As mudanças bruscas de temperamento deixam qualquer homem desnorteado.
Sim, querida. Melhor responder assim… senão, a porrada come.
As perguntas freudianas retornam. O que elas pensam? O que elas falam quando vão ao banheiro juntas? O que elas veem no homem para se interessar? Por que – muitas vezes – são dissimuladas?
A última pergunta, Dom Casmurro faz até hoje. Os olhos de ressaca são marcantes.
No fundo, no fundo, nós – homens – queremos uma puta na cama e uma dama na sociedade. Sei que é um ideal machista, mas já dizia Leoni: “perto de uma mulher, são só garotos”.
Amélia, Emmanuelle, Aurora, Leila Diniz, Garota de Ipanema, Pagu, Dilma, Capitu, Eva, Anna Júlia, Thatcher, Ronda, Jenna, Marília de Dirceu, Joana d’Arc, Cleópatra, Simone de Beauvoir, Yoko Ono… uma mulher pode ser todas ao mesmo tempo. Então, meu amigo, não tem remédio, escolha a sua e seja feliz.
E não tente entendê-la.
Sexo frágil é o cacete!