A Bat-Família não existe mais!
Já disse e repito! A BAT-FAMÍLIA NÃO EXISTE MAIS!
Mas antes de continuar nesse assunto…
Dei uma de Panini logo na minha terceira coluna e atrasei, vergonhosamente, a entrega desse texto. E como a Panini, vou fingir que nada aconteceu e seguir…
Enfim… voltando!
Todo mundo acompanhou a polêmica sobre o Estatuto, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e excluiu boa parte das famílias brasileiras.
Mas não só as famílias brasileiras foram afetadas! Boa parte das famílias das histórias em quadrinhos também não pode mais ser chamada assim…
Peter, May e Ben: não são mais uma família…
Clark, Martha e Jonathan: também não…
Billy, Freddy, Mary e Tio Dudley… Família Marvel? Não mais…
Hellboy, Broom, Sapien, Sherman e Roger…
Leonardo, Donatello, Raphael, Michelangelo e o Mestre Splinter…
E, entre outras tantas que não me recordo agora, a maior e mais marcante de todas também deixou de existir!
Bruce foi criado pelo mordomo. Cresceu e se tornou o super-herói favorito de 90% daqueles que se dão ao trabalho de ter um super-herói favorito, graças a esse “pai”. Já adulto, adotou um garoto, que passou por uma tragédia parecida com a dele. Deu casa, educação e colocou o garoto no caminho certo, fazendo ele se tornar um dos personagens mais interessantes do elenco de apoio do Homem-Morcego. E quando esse garoto-prodígio cresceu e se tornou independente, Bruce foi lá e repetiu o ato mais duas vezes.
E mais um monte de gente se juntou a “família” que esses cinco criaram, se tornando uma família ainda maior e mais forte. E da mesma forma que todas aquelas que citei antes, eles eram uma família porque cada integrante se apoiava e se ajudava a seguir em frente. Não importando as dificuldades, os problemas e os erros. Juntos, se tornavam mais fortes. Independente de cor, raça, sexo e qual superpoder tenha…
Aí, agora, depois de décadas, um bando de manés, que não me representa, vai me dizer que nada daquilo era exemplo de uma família de verdade?
Eu acho que tem uma galera, em Brasília, que precisa ler mais quadrinhos…
Ou, simplesmente, passar a se preocupar mais com a própria vida…
Enfim…